O governo cubano expressou seu "firme apoio" ao seu aliado, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, diferentemente de mais de uma dezena de países latino-americanos, que reconheceram o líder do Parlamento venezuelano, o opositor Juan Guaidó, como "presidente encarregado".
"Nosso apoio e solidariedade ao presidente Nicolás Maduro ante as tentativas imperialistas de desacreditar e desestabilizar a Revolução Bolivariana", escreveu no Twitter o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
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Paralelamente, o chanceler Bruno Rodríguez também declarou seu "firme apoio" e considerou a autoproclamação de Guaidó uma "tentativa golpista".
"A vontade soberana do povo da Venezuela prevalecerá ante a intervenção imperialista. A história vai julgar quem incentiva e reconhece a usurpação golpista", acrescentou o ministro das Relações Exteriores da ilha comunista.
No começo dos anos 2000, a Venezuela, com Hugo Chávez como presidente, se tornou um importante parceiro econômico e político de Cuba, que ainda estava abalada com a queda de seu principal comprador, a União Soviética.
Líder da oposição
Guaidó se autoproclamou nesta quarta-feira (23) presidente interino da Venezuela, diante de uma multidão de apoiadores em Caracas, sendo posteriormente reconhecido pelos Estados Unidos e alguns países da América Latina.