Os governos da Espanha, Alemanha e da França se manifestaram neste sábado (26) em favor de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela que se autoproclamou presidente interino do país em substituição a Nicolás Maduro.
Leia Também
Pelo Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron declarou que a “o povo venezuelano deve decidir livremente seu futuro” e que a França pode reconhecer Guaidó como presidente enquanto não é realizadas novas eleições para resolver o impasse político na Venezuela.
El pueblo venezolano debe poder decidir libremente su futuro. Sin elecciones anunciadas en 8 días, podriamos reconocer a @jguaido como « Presidente encargado » de Venezuela para implementar dicho proceso político. Trabajamos conjuntamente con nuestros aliados europeos. https://t.co/9RkwF0IamF
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 26 de janeiro de 2019
Em pronunciamento oficial, o primeiro-ministro da Espanha (presidente de governo) Pedro Sánchez estabeleceu prazo de oito dias para que Maduro convoque “eleições justas, livres, transparentes e democráticas”.
Segundo a porta-voz do governo alemão, Martina Fietz, "se as eleições não forem anunciadas no prazo de oito dias, a Alemanha está pronta para reconhecer Juan Guaido como presidente interino”.
Durante a semana, a União Europeia já havia manifestado apoio às novas eleições e apoio à Assembleia Nacional da Venezuela. Brasil, Argentina, Colômbia, Canadá e Estados Unidos já reconheceram Guaidó como presidente.
Aliados de Maduro
México, Cuba, Irã, Turquia declararam apoio a Nícolas Maduro. Rússia e China divulgaram manifestações incisivas contra qualquer intromissão externa na política venezuelana.
Em Caracas, Maduro, que governa a Venezuela desde 2013, tendo sido reeleito em pleito em 2018 sob suspeição, denuncia o que chama de “golpe midiático” contra a Venezuela promovido pelos Estados Unidos. ”Há uma imensa campanha de desinformação e manipulação contra a Venezuela mais uma vez”.