Nesta sexta-feira (23), uma autoridade da Casa Branca afirmou que o governo americano está "profundamente preocupado" com os incêndios na Amazônia. Segundo o funcionário do governo, "o impacto dos incêndios na floresta amazônica sobre as comunidades, a biodiversidade e os recursos naturais da região" preocupa os americanos.
Além do governo americano, Angela Merkel, chanceler da Alemanha, Emmanuel Macron, presidente da França, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, e Justin Trudeu, premiê canadense, se manifestaram sobre os incêndios.
Leia Também
- Bolsonaro deve assinar GLO para atuação de Forças Armadas na Amazônia
- Imprensa internacional critica Brasil por queimadas na Amazônia
- Bolsonaro: 'tendência' é enviar Exército por meio de GLO para Amazônia
- Incêndios na Amazônia são causados para fins de desmatamento, diz pesquisador da Nasa
- Angela Merkel: incêndios na Amazônia são uma 'situação urgente'
- Atos em defesa da Amazônia devem ocorrer em várias cidades do Brasil
Desmatamento gera crítica internacional
O aumento do desmatamento na Amazônia provocou críticas da imprensa internacional. Grandes jornais europeus, como o Guardian, o El País e o Le Monde ressaltaram a pressão da comunidade internacional sobre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os riscos que os incêndios na floresta representam para a estabilidade climática do planeta.
"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua manchete principal.
O premiê britânico, Boris Johnson, divulgou nota na qual disse estar profundamente preocupado com os incêndios e o impacto das chamas na natureza. O primeiro-ministro usará o encontro do G-7 no sábado na França para pedir um foco renovado na proteção da natureza.
O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura contra o aumento na destruição na floresta equatorial.