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Países da África Ocidental acertam plano de US$ 1 bilhão contra o jihadismo

O dinheiro será usado para 'reforçar a capacidade operacional' dos Exércitos nacionais dos países envolvidos

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Publicado em 15/09/2019 às 8:10
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O dinheiro será usado para 'reforçar a capacidade operacional' dos Exércitos nacionais dos países envolvidos - FOTO: Foto: AFP
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A Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) anunciou neste sábado (14) um plano de ação de 1 bilhão de dólares para a luta contra o jihadismo, ao fim de uma reunião de cúpula extraordinária em Uagadugu.

A Cedeao, à qual se somaram Mauritânia e Chade, decidiu pela "mobilização de recursos financeiros de até 1 bilhão de dólares para a luta contra o terrorismo", declarou o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, durante a reunião.

O plano de ação 2020-2024 e seu orçamento serão apresentados em dezembro, durante a próxima reunião de cúpula da Cedeao.

O dinheiro, que será desembolsado em um fundo comum, servirá principalmente para "reforçar a capacidade operacional" dos Exércitos nacionais dos países envolvidos, bem como as operações militares conjuntas na região, como a força do G5 Sahel.

A Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas no Mali (Minusma, 13 mil homens) e o G5 Sahel "não são suficientes", estimou o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara. "Temos que encontrar formas de coordenação mais amplas e eficazes."

ONU

Nas conclusões da reunião, a Cedeao também pediu à ONU "um mandato mais ofensivo da Minusma, que permita lutar contra o terrorismo", disse Mahamadou Issoufou, que preside a Cedeao. "A comunidade internacional não pode desviar seu olhar e deve assumir suas responsabilidades."

Issoufou acrescentou que a Cedeao também pedirá ao Banco Mundial e FMI que os gastos com segurança sejam considerados investimentos, e que os provedores de fundos ocidentais e árabes se comprometam para uma luta mais eficaz contra o jihadismo.

A Cedeao reúne 15 países cujas economias vão desde os pesos pesados regionais Nigéria e Costa do Marfim até as empobrecidas Libéria e Serra Leoa.

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