O chanceler e o embaixador do ex-presidente boliviano, Evo Morales, nas Nações Unidas disseram nesta quinta-feira, separadamente, que continuarão no cargo, apesar da renúncia do mandatário, por terem sido nomeados por um governo democrático, com o aval do Congresso bicameral.
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O chanceler de Morales, Diego Pary, escreveu no Twitter que "continuará" em exercício, apesar de a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, empossar na quarta-feira em seu lugar a diplomata Karen Longaric.
Confira o Twitter
Por mi compromiso con la democracia, con el pueblo y la Constitución continuaré con las tareas que me corresponden de Ministro de Relaciones Exteriores del Estado Plurinacional de Bolivia del Gobierno Constitucional de @evoespueblo.
— Diego Pary Rodríguez (@DiegoPary) 14 de novembro de 2019
"Por meu compromisso com a democracia, com o povo e a Constituição, continuarei com as tarefas que me correspondem de Ministro das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia do Governo Constitucional de @evoespueblo", afirmou Pary em sua conta pessoal no Twitter.
A última informação de Pary é que se encontra na Nicarágua.
Confira a publicação do embaixador Sacha Llorenti
Señores:@antonioguterres @UN @ONU_es @DicarloRosemary
— Sacha Llorenti (@SachaLlorenti) 14 de novembro de 2019
Fui designado Embajador de Bolivia ante las Naciones Unidas por el Presidente Constitucional Evo Morales, y ratificado por dos tercios del Senado de mi país.
Yo no renuncié ni renunciaré.
S. Ll. S.
"Fui nomeado Embaixador da Bolívia junto às Nações Unidas pelo Presidente Constitucional Evo Morales, e ratificado por dois terços do Senado de meu país. Eu não renunciei e nem renunciarei", disse o embaixador Sacha Llorenti, de 47 anos.
Os embaixadores bolivianos são nomeados pelo Executivo e ratificados pelo Senado.
Pary, um pedagogo quéchua de 42 anos, foi nomeado chefe da diplomacia boliviana em setembro de 2018, após ter cumprido funções de embaixador na Organização dos Estados Americanos (OEA), desde maio de 2011.
Llorenti, advogado, foi nomeado embaixador por Morales - agora asilado no México - em setembro de 2012.
O governo provisório boliviano não informou o que fará com relação a suas embaixadas.