O Irã anunciou, neste domingo (5), a quinta e última fase do seu plano de redução de compromissos em matéria nuclear, e afirmou que se desliga de qualquer "limite do número de centrífugas" de urânio (elemento químico com uso voltado para produção de bombas atômicas). Isso sugere a retomada ilimitada do enriquecimento de urânio.
A decisão de enriquecimento do urânio foi tomada três dias após ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Suleimani, no aeroporto de Bagdá, capital do Iraque.
O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e sempre defendeu que seu programa nuclear tem fins pacíficos, como a geração de energia.
Leia Também
Comunicado do governo iraniano
Em comunicado, o governo do país assinalou, no entanto, que "a cooperação do Irã com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, que fiscaliza o programa nuclear de Teerã) será mantida".
A decisão de enriquecimento de urânio foi justificada com base em "necessidade técnicas" que não foram especificadas.