AUSTRÁLIA

Incêndio na Austrália destruiu um terço da Ilha Kangaroo, mostra Nasa

A ilha é famosa por abrigar e proteger animais selvagens

Agência Brasil
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Publicado em 08/01/2020 às 16:20
Foto: PETER PARKS / AFP
A ilha é famosa por abrigar e proteger animais selvagens - FOTO: Foto: PETER PARKS / AFP
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Cerca de um terço da Ilha Kangaroo, na Austrália, foi devastada pelos incêndios que consomem grande parte do território do país. A agência espacial norte-americana Nasa divulgou imagens que mostram as consequências dos incêndios na ilha, que servia de abrigo a várias espécies selvagens. A Nasa estima que cerca de 155 mil hectares da ilha tenham sido consumidos pelas chamas.

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A Ilha Kangaroo, situada na costa sul da Austrália, é famosa por sua natureza exuberante e pelas reservas naturais protegidas, que servem de abrigo a vários animais selvagens como leões-marinhos, coalas e várias espécies de aves.

As imagens divulgadas pela NASA mostram que a região mais afetada da ilha foi o oeste, onde se encontra o Parque Nacional de Flinders Chase, que abriga uma das espécies mais famosas da Austrália, o ornitorrinco.

Os incêndios chegaram à ilha no final do mês passado e já causaram a morte de duas pessoas, destruíram 56 casas e danificaram centenas de edifícios, informou o governo da Austrália do Sul, citado pela CNN.

Os ecologistas estimam que cerca de 25 mil coalas morreram nos incêndios. O número representa metade da população de marsupiais que habita a ilha.

A ilha era considerada um refúgio seguro para os coalas, uma vez que estava isenta de clamídia, uma doença muito comum entre os coalas, e que pode causar cegueira, infertilidade e até mesmo a morte destes animais.

Os incêndios na Austrália já destruíram cerca de 7,3 milhões de hectares e mataram cerca de 500 bilhões de animais em Nova Gales do Sul, informou a Universidade de Sydney, citada pela CNN.

Suspeitos de envolvimento

A CNN afirma que a polícia australiana acusou pelo menos 24 pessoas de iniciar propositadamente os incêndios no Estado de Nova Gales do Sul.

Além dos 24 acusados, a polícia de Nova Gales do Sul tomou medidas legais contra 183 pessoas.

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