A gigante farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK), declarada culpada de corrupção, foi multada por um tribunal chinês a pagar três bilhões de yuanes (500 milhões de dólares) e seu ex-presidente condenado a uma pena de prisão, informa a imprensa estatal.
Leia Também
O ex-presidente da GSK na China, o britânico Mark Reilly, e "outros diretores" foram condenados a penas de prisão de dois a quatro anos, segundo a agência oficial Xinhua.
Reilly será beneficiado por uma suspensão condicional da pena e será expulso do país, informou a agência, que não revelou detalhes.
As autoridades chinesas acusam a GSK de ter subornado funcionários, empresas do setor farmacêutico, diretores de hospitais e médicos para estimular a venda de seus produtos no país.
Um tribunal de Changsha destacou que o laboratório "ofereceu dinheiro ou propriedade a pessoas de fora do governo para obter ganhos comerciais impróprios e é culpada de ter subornado pessoas de fora do governo", admitiu a GSK em um comunicado.
"As atividades ilegais da GSKCI (filial da empresa na China) representam uma clara violação dos procedimentos em nossa gestão empresarial e são totalmente contrárias aos valores e normas exigidas aos funcionários da GSK", completa a nota.
De acordo com a Xinhua, a multa a GSK é maior determinada até hoje pela justiça chinesa a uma empresa.