as ruas de Paris, cerca de 1,5 milhão de pessoas marcham contra o extremismo e em defesa da liberdade de expressão. A manifestação na capital francesa acontece quatro dias após o ataque à sede da revista Charlie Hebdo e depois de um extremista fazer reféns em um supermercado na cidade. No total, 17 pessoas foram mortas nos dois ataques.
Marcha para a Liberdade em Paris: a luta é por valores universais do desejo humano de liberdade, paz e fraternidade e dignidade humana.
— Lucia Silva (@luciadefatima55) January 11, 2015
Um milhão de pessoas na praça em Paris em marcha da liberdade. #Lindo
— juliel moraes (@JulielMoraes) January 11, 2015
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A marcha deste domingo (11) repercute também na internet. Nas redes sociais, os usuários comentam a passeata. Muito ressaltam a presença de líderes de estado de todo o mundo.
Apesar dos elogios à reunião de milhares de pessoas nas ruas parisienses, os internautas ressaltaram o medo do terror. Outros criticaram o movimento.
Comentaristas afirmam que a marcha de #Paris representa um processo de maior tolerância. Não sou tão otimista. Os sinais apontam o contrário
— Marcello Nicoleli (@M_Nicoleli) January 11, 2015
A marcha da hipocrisia reune mais de um milhão em Paris. 2015 começando cheio das complicações.
— Leandro Conde (@leoconde) January 11, 2015
Mas há também a preocupação com o que a marcha pode representar. Alguns criticam a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por causa do conflito do país com a Palestina. Outros usuários da rede social citam também a presença de Mahmoud Abbas, líder palestino, "ao lado" de Netanyahu na marcha.
Você enxerga o que significa essa marcha em Paris quando o Benjamin Netanyahu que matou + de 2500 palestinos está contra o "terrorismo"
— Jadilson Rodrigues (@Jadilson_Rodrig) January 11, 2015
"Marcha pela liberdade reúne um milhão e meio de pessoas em Paris". Gostaria de saber se inclui também a liberdade de ser muçulmano em Paris
— Edu Soham (@edurhcp) January 11, 2015
Una de las imágenes del día: Abás (Palestina) y Netanyahu (Israel) "juntos"en la marcha contra el terrorismo en París pic.twitter.com/JDJ3LgnblS
— Juan Antonio Tirado (@jatirado) January 11, 2015
Também houveram críticas a ausência da presidente Dilma Rousseff no movimento.
Dezenas de líderes políticos entenderam a importância histórica de estar na Marcha de Paris contra a intolerância. Não Dilma. Nem Obama
— Paulo Adario (@PauloAdario) January 11, 2015