O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, relativizou nesta segunda-feira a destruição de vários edifícios em Tikrit, no norte do país, onde as forças favoráveis ao governo foram acusadas de ter incendiado diversas construções quando retomaram a cidade das mãos dos jihadistas, no fim de março.
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No entanto, não explicou quem havia provocado os incêndios nem quando, embora vários milicianos favoráveis ao governo tenham admitido ter incendiado voluntariamente várias casas nas zonas que retomaram dos jihadistas.
"Apenas 67 casas e 80 lojas foram incendiadas, o que representa um número muito pequeno para uma cidade que tem 100.000 habitantes", disse Abadi em uma coletiva de imprensa em Erbil, capital da província autônoma do Curdistão.
Também indicou que estes números foram confirmados pelo governador e pelo chefe de polícia da província de Saladino, da qual Tikrit é a capital.
Na última quarta-feira, quando o primeiro-ministro visitou Tikrit para celebrar a reconquista da cidade, eram observadas colunas de fumaça acima de casas e lojas.
A tomada de Tikrit é a vitória mais importante das forças governamentais contra os islamitas do Estado Islâmico desde que eles tomaram grandes partes do território, em junho.
