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Papa Francisco condena 'ódio sem sentido' de atirador de Orlando

Porta-voz do papa Francisco disse que o massacre suscitou "sentimentos muito profundos de repulsa e condenação, de dor, de confusão"

Marcelo Pereira
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Marcelo Pereira
Publicado em 12/06/2016 às 15:36
AFP
Porta-voz do papa Francisco disse que o massacre suscitou "sentimentos muito profundos de repulsa e condenação, de dor, de confusão" - FOTO: AFP
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CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco expressou, neste domingo, sua condenação ao "ódio sem sentido" do assassino identificado como Omar Mateen que causou a morte de 50 pessoas em uma boate gay de Orlando, na Flórida. O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama também condenou  o que chamou de "ato de terror" e de "ódio". O presidente interino Michel Temer também lamentou o atentado, em mensagem no Twitter

"O terrível massacre que ocorreu em Orlando, que causou a morte de várias vítimas inocentes, suscitou no Papa Francisco - e em cada um de nós - sentimentos muito profundos de repulsa e condenação, de dor, de confusão frente a essa nova manifestação de uma loucura assassina e de um ódio sem sentido", informou seu porta-voz, o padre Federico Lombardi.

O porta-voz vaticano desejou também que "as causas dessa violência horrível e absurda, que altera profundamente o desejo de paz do povo americano e de toda a humanidade, possam (...) ser combatidas eficazmente e o mais rápido possível", completou.

Segundo as redes de televisão CBS e NBC, o atirador Omar Mateen, era um cidadão americano de origem afegã nascido em 1986.

O FBI (a Polícia Federal americana) considera que o suspeito poderá ter uma "inclinação" pelo terrorismo islâmico, motivo pelo qual o caso é investigado como um "ato terrorista".

Esse massacre, o pior tiroteio na história dos Estados Unidos, "não tem nada a ver com a religião", disse à emissora NBC o pai do suspeito.


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