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Dilma: reajuste de combustível na refinaria foi de 32%

A petista destacou que o reajuste do preço internacional do petróleo é extremamente influenciado por fatores políticos

Karol Albuquerque
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Publicado em 12/09/2014 às 13:43
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A petista destacou que o reajuste do preço internacional do petróleo é extremamente influenciado por fatores políticos - FOTO: Foto: AFP
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A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) minimizou nesta sexta-feira (12) a defasagem nos preços da gasolina e da energia elétrica. Durante sabatina promovida pelo jornal O Globo, Dilma afirmou que no seu governo ajustou "o combustível na refinaria em 32%". "O reajuste na bomba é menor. Eu reajustei em termos reais acima da inflação", disse. 

A petista destacou que o reajuste do preço internacional do petróleo é extremamente influenciado por fatores políticos. "Vamos ver o que os EUA fazem com o gás e o petróleo. O gás é US$ 4, US$ 4,5. Hoje, no mundo, o preço do gás de xisto está, em alguns lugares, em US$ 14, US$ 15", disse. "Por que o EUA não vendem de acordo com o mercado internacional?. Eles querem recompor a indústria siderúrgica. Eles queriam recompor indústrias que eles perderam", completou. 

Dilma disse ainda que os preços da energia elétrica no País este ano "têm crescido razoavelmente" e que as térmicas "existem não só para a paisagem". "Nos meus quatro anos, eu fiz a mesma quantidade de geração do que Fernando Henrique em oito anos", disse. 

Segundo Dilma, o governo tomou providências para que não acontecessem apagões e negou que as empresas elétricas estejam "quebradas". "Nenhum desses problemas tem a ver com a redução (nas tarifas) do ano passado. Faltou água no Brasil. Tanto que o governo de São Paulo, que não tomou as providências que tomamos, tem um racionamento forte", afirmou. 

A presidente disse ainda que "passada a eleição" vai revisitar as empresas "e ver o que aconteceu". "Dizer que estão quebradas é dizer que elas não têm condições de pagar por algo que devem. Elas têm condições. Não estamos sem energia elétrica e estamos na maior seca de todos os tempos", reforçou.

PORTO DE CUBA - Dilma foi questionada por um internauta sobre as razões do financiamento do porto de Muriel, em Cuba, que recebeu recursos do BNDES, e disse que o contrato não é confidencial. "Esse é um processo que se chama de internacionalização. Não é sigiloso. Tem um contrato com a empresa brasileira e a holandesa", disse. 

Segundo a presidente, há ainda um contrato com o governo cubano e "o que eles fazem lá é problema deles". "Não é um contrato público. É um contrato privado. Acho que tem um preconceito por ser Cuba", afirmou, ressaltando que é preciso ver esse investimento como "bom".

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