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Paulo Rubem firme em defesa da aliança com o PTB

Tornar-se vice-governador de Pernambuco será o ponto mais alto da carreira política de Paulo Rubem

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 04/10/2014 às 14:02
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Tornar-se vice-governador de Pernambuco será o ponto mais alto da carreira política de Paulo Rubem - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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O candidato a vice de Armando, Paulo Rubem (PDT), nadou contra a maré do seu partido desde o anúncio da candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB). Foi o único nome de expressão da legenda a concordar com a aliança, ao contrário de José Queiroz, prefeito de Caruaru, e Guilherme Uchoa, presidente da Assembleia Legislativa, que preferiam a coligação com a Frente Popular. Uma intervenção nacional do partido foi preciso para que o alinhamento com o PTB se concretizasse. Com a definição, Queiroz, que presidia a legenda no Estado, foi afastado da função e, embora o líder nacional do partido Carlos Lupi tenha assumido o cargo, Paulo Rubem já falava como chefe da legenda.

Tornar-se vice-governador de Pernambuco será o ponto mais alto da carreira política de Paulo Rubem, até o momento. A militância política foi iniciada ainda na década de 70, quando foi diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e da Associação dos Docentes da UFPE, universidade pela qual se formou em educação física e hoje é professor licenciado.

Em 1979, Paulo Rubem ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco e integrou a Executiva nacional da legenda até 1986. No ano de 1990, foi candidato a governador, mas ficou em terceiro lugar. No pleito, Joaquim Francisco (PFL) foi eleito. No mesmo ano, assumiu uma cadeira na Câmara de Vereadores do Recife como suplente e, em 92, foi eleito para o mesmo cargo.

Chegou à Assembleia Legislativa em 1994, eleito deputado estadual pelo PT, e reeleito em 98. Nas eleição de 2002, tornou-se deputado federal e foi reeleito em 2006. Mas no ano de 2007, enfrentou uma briga interna no PT porque queria ser candidato à Prefeitura de Jaboatão pelo partido, que preferiu lançar o nome de André Campos. Paulo Rubem, então, migrou para o PDT e lançou-se no pleito do município, mas sem sucesso.

Depois do imbróglio partidário, o PT iniciou um processo para requerer seu mandato, mas Paulo Rubem conseguiu manter-se no cargo. Em 2010, não alcançou votos suficientes para renovar o mandato, mas chegou ao Congresso como suplente da Frente Popular. Em outubro de 2011 foi efetivado na vaga de Ana Arraes (PSB), mãe de Eduardo Campos, que assumiu o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU).

Uma das principais bandeiras de Paulo Rubem no Congresso é a educação, ocupando vaga de titular nas comissões do tema e de Cultura.

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