A Executiva Nacional do PPS decidiu, há pouco, em Brasília, que o partido apoiará formalmente o candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno da eleição presidencial.
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No primeiro turno, o PPS compôs a coligação Unidos pelo Brasil, encabeçada pela candidata do PSB, Marina Silva, que obteve mais de 22 milhões de votos (21,32%) e ficou em terceiro lugar na disputa.
Embora defenda uma postura unitária da coligação, formada ainda por PHS, PRP, PPS e PSL, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ressaltou que a decisão de apoiar Aécio Neves já está tomada. Desde essa segunda-feira (6), Marina Silva discute com líderes da Rede Sustentabilidade, partido criado por ela, mas que ainda não tem registro oficial, qual o caminho a ser seguido no segundo turno. Dirigentes do PSB reúnem-se amanhã (8) em Brasília para tratar do assunto.
“O PPS, no trágico falecimento do então candidato [da coligação à Presidência] Eduardo Campos foi o partido que [primeiramente] defendeu a Marina, quando outros [da coligação, entre eles o PSB] não tinham definido ainda. O PPS tem autonomia para definir o que deve fazer da sua vida”, afirmou Freire.
Para o dirigente do PPS, a candidatura de Aécio Neves é a única forma de unir todas as correntes da oposição. Segundo Freire, a união com o PSDB será “programática” e não apenas eleitoral. “Estamos conclamando todos os partidos em torno de compromissos. Compromissos que estão no programa da Marina, na sociedade, na idéia da mudança e na luta política pelo fim da reeleição e também na proposta da escola em tempo integral."
Roberto Freire destacou que, do ponto de vista da economia, existe uma uma identidade muito grande entre as duas equipes.