segundo turno

Em comunicado, Contag defende reeleição de Dilma

A entidade emitiu o documento "Reeleger Dilma presidenta do Brasil - Para avançar nas conquistas e impedir o retrocesso no campo"

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 09/10/2014 às 14:34
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A entidade emitiu o documento "Reeleger Dilma presidenta do Brasil - Para avançar nas conquistas e impedir o retrocesso no campo" - FOTO: Foto: AFP
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) divulgou nesta quinta-feira (9) comunicado no qual defende a reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no segundo turno, ratificando a posição da entidade no primeiro turno das eleições. O documento, "Reeleger Dilma presidenta do Brasil - Para avançar nas conquistas e impedir o retrocesso no campo", aponta que o projeto "neoliberal" do candidato Aécio Neves (PSDB) "tem no centro da política econômica a redução dos investimentos para priorizar o pagamento das dívidas do Estado e a elevação das taxas de juros".

Segundo a Contag, a política adotada pelo PSDB nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) "levará ao crescimento do desemprego, à redução de direitos trabalhistas e previdenciários, ao arrocho salarial e achatamento do salário mínimo", além da redução da capacidade de consumo interno, diminuição do crédito e enfraquecimento das políticas de proteção social.

"Da mesma forma, impedirá o avanço de conquistas importantes como a política de valorização do salário mínimo, o pleno emprego e a execução de programas como o Bolsa Família, Universidade para Todos, Minha Casa Minha Vida, dentre outros que poderão ser extintos ou reduzidos, afetando negativamente os trabalhadores e trabalhadoras", informa o documento.

Apesar de Aécio não confirmar quais ministérios cortará ao cumprir a promessa de campanha se eleito, a Contag aponta que o candidato extinguirá o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), e as secretarias de Políticas para as Mulheres, de Promoção da Igualdade Racial e Especial da Juventude. "O fim do MDA fará com que todas as políticas para o campo sejam concentradas no Ministério da Agricultura, como era no passado, onde não existiam reconhecimento e ações específicas para a agricultura familiar e a reforma agrária."

A Contag entende, ainda, que programas do setor, como o Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) o de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) entre outros, correm o risco de acabar com a eleição de Aécio. "Não aceitamos a volta ao passado e não retornaremos ao Brasil da recessão, criminalização da luta dos trabalhadores e trabalhadoras, repressão às organizações, redução de direitos e da exclusão social", informa.

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