Em meio a um elogio contido sobre as indicações da presidente Dilma Rousseff para sua nova equipe econômica, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab afirmou nesta quarta-feira (26) que o PSD fará parte do segundo mandato da petista, mas não apresentará "nenhuma reivindicação".
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Questionado sobre a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, o presidente nacional do PSD disse apenas: "eu gostei". Ele repetiu a expressão em relação à ida da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura.
Desde que vazaram as escolhas, Levy e Kátia Abreu se tornaram alvo de aliados e de entidades ligadas aos ministérios.
O ex-prefeito disse que não tem conversado recentemente com a presidente e que não recebeu sinais de quando poderá ter uma conversa sobre a reforma ministerial.
"Ao longo do primeiro mandato, o partido não era da base do governo e sempre dizíamos que éramos independentes. Agora, participamos da eleição, achávamos ela era a melhor candidata do Brasil, e iremos participar de seu governo", afirmou Kassab.
"Mas cabe à presidente definir a participação dos partidos, as formas, os lugares, os nomes. Não existe da parte do partido nenhuma reivindicação. O apoio foi desvinculado a qualquer indicação", completou.
Segundo interlocutores do Planalto, Kassab deve ser o nome do partido para a reforma. Ele é cotado para o Ministério das Cidades, pasta disputada por outros aliados de Dilma, como o PP e PMDB.