O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) voltou a dizer nesta terça-feira (16) que não há indícios contra a presidente da Petrobras, Graça Foster, que justifique o afastamento da executiva da direção da estatal.
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Na semana passada, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu que toda a diretoria da empresa fosse substituída.
Dias depois, o jornal "Valor Econômico" publicou e-mails de uma ex-gerente da estatal, Venina Velosa da Fonseca, em que ela alertava Foster sobre situações que poderiam levar a sobrepreço na contratação de serviços.
Na semana passada, em coletiva, o ministro havia afirmado que não existiam indícios contra Foster, o que repetiu nesta terça.
"Da minha parte é fundamental dizer o seguinte. Atos ilícitos devem ser apurados (...) relativamente à presidente da Petrobras não há nenhum ato ilícito que possa implicar em juízo de valor", disse.
Questionado se, independentemente de ilícitos, Foster possuía condições políticas de permanecer à frente da estatal, Cardozo evitou uma reposta direita.
"Qualquer cargo no governo, tanto o meu quanto o de qualquer ministro, de qualquer dirigente de estatal fica, evidentemente, a critério da avaliação do governo."