O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu à CPI da Petrobras o indiciamento de Graça Foster, presidente da estatal, e de diretores e ex-integrantes da cúpula da companhia.
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O parlamentar apresentou o chamado voto em separado, para contrastar com o relatório do deputado Marco Maia (PT-RS), que não determinou nenhum indiciamento.
O documento assinado por Onyx Lorenzoni acusa de terem cometido ilegalidades o ex-presidente José Sérgio Gabrielli; o atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza; os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada.
O deputado oposicionista pede ainda o indiciamento do ex-gerente Pedro Barusco.
Entre os crimes listados no parecer de Lorenzoni há corrupção passiva e ativa, peculato, fraude à licitação e formação de organização criminosa.
A sessão da CPI prevista para ocorrer na manhã desta quarta-feira (17) foi adiada para as 14h30 e deve começar em instantes.
Além do voto em separado de deputado do DEM, outros parlamentares da oposição vão apresentar um relatório paralelo ao de Marco Maia.
Nele, devem propor novas punições, inclusive a agentes públicos como o deputado Luiz Argôlo, do Solidariedade da Bahia; ao ex-deputado André Vargas (PR-sem partido) e ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Os relatórios paralelos da oposição não devem ser votados se a CPI não aprovar o documento oficial, elaborado por Maia.