O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta sexta-feira (19) os termos do acordo de delação premiada entre o doleiro Alberto Yousseff, Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato. Em troca de redução de pena, o doleiro confessou como funcionava o esquema de corrupção na Petrobras e revelou nomes de políticos que receberam propina.
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Com a homologação, os políticos já podem ser denunciados ao Supremo. No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentá-las somente em fevereiro do ano que vem, após o recesso do Judiciário, que começa nesta sexta.
Para ter validade, a delação premiada aguardava homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da operação no Supremo. Os nomes citados estão em segredo de Justiça e ainda não foram revelados oficialmente.
As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia contra os parlamentares.
A parte da investigação da Operação Lava Jato que não envolve pessoas com foro privilegiado tramita na Justiça Federal em Curitiba, onde correm 18 ações penais.