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Advogados têm até quarta-feira para pedir transferência de presos na Lava Jato

Atualmente, estão presos preventivamente acusados de participação no esquema de fraude em contratos da Petrobras, lavagem de dinheiro e corrupção

Da ABr
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Publicado em 24/02/2015 às 11:22
Foto: Polícia Federal em São Paulo
Atualmente, estão presos preventivamente acusados de participação no esquema de fraude em contratos da Petrobras, lavagem de dinheiro e corrupção - FOTO: Foto: Polícia Federal em São Paulo
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Os advogados dos empreiteiros, dos ex-diretores da Petrobras e dos demais presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), têm até a próxima quarta (25) para manifestar o interesse na transferência de seus clientes da carceragem da PF, em Curitiba, para o sistema prisional estadual do Paraná.

Em despacho expedido no final da tarde da segunda-feira (23), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes das investigações da Lava Jato, questionou as defesas dos réus sobre o interesse em eventual transferência após a imprensa noticiar reclamações quanto às condições deles na carceragem da PF.

Moro afirmou que não recebeu nenhum questionamento sobre as condições dos presos e reconheceu as limitações das celas da carceragem da PF, já que são locais de passagem. O juiz ressaltou que a permanência dos empresários e demais presos da Lava Jato, no local, seria de “interesse dos próprios acusados”.

“Não obstante, diante de supostas reclamações veiculadas não a este Juízo mas à imprensa, é o caso de consultar os defensores em questão acerca do interesse dos presos na transferência para o sistema prisional estadual, ainda que para estabelecimentos reservados a presos com direito à prisão especial”, destacou Moro.

Atualmente, estão presos preventivamente acusados, por exemplo, de participação no esquema de fraude em contratos da Petrobras, lavagem de dinheiro e corrupção, Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Engenharia; Eduardo Hermelino Leite, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, da Construtora Camargo Correa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Aldemário Pinheiro Filho, da OAS; Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior; Gerson de Mello Almada, da Engevix, e Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia.

Também estão presos, preventivamente, o empresário Fernando Antônio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano e o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

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