A Câmara dos Deputados, por meio do procurador da Casa Cláudio Cajado (DEM-BA), ingressou nesta quinta-feira (19) com uma ação por danos morais contra o ex-ministro Cid Gomes (Educação) e com uma representação contra ele na PGR (Procuradoria-Geral da República).
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A ação, ajuizada na Justiça Federal, argumenta que ele feriu a imagem da Casa com suas declarações e pede que a indenização seja revertida ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Não foi estipulado valor.
Em sessão na quarta (18), Cid fez críticas de "oportunismo" à base aliada e disse que preferia ser acusado de "mal-educado" a ser acusado de "achaque", apontando para o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao fim, acabou pedindo demissão do cargo.
A representação na PGR aponta três infrações do ex-ministro, segundo argumentação do procurador: crime de responsabilidade, por ter deixado antecipadamente a sessão para a qual foi convocado, condescendência criminosa, por afirmar que havia 'achacadores' na Câmara sem denunciar formalmente o caso, e improbidade administrativa, por ter ferido princípios da administração pública ao se omitir sobre os 'achacadores'.