O presidente nacional do PT, Rui Falcão, reuniu-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (14), em São Paulo, após a prisão do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, pela Polícia Federal em mais um desdobramento da Operação Lava Jato.
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Lula e Falcão almoçaram no Instituto Lula e, às 14h, já estavam reunidos há quase duas horas. Após saber da prisão de Vaccari, o presidente do PT, que estava em Brasília, viajou à capital paulista para se reunir com o ex-presidente.
Para o final da tarde, está marcada uma reunião de Falcão com alguns dirigentes petistas para decidir a reação do partido diante do caso de Vaccari.
Mais cedo, a cúpula do PT foi surpreendida com a prisão do tesoureiro, mas, num primeiro momento, decidiu manter as reuniões da Comissão Executiva e do Diretório Nacional do PT, marcadas para quinta (16) e sexta-feira (17), respectivamente. A avaliação é a de que qualquer mudança de planos pode acusar um partido "acuado".
Falcão planejava para a reunião de quinta convencer a tendência Mensagem ao Partido a não apresentar ao diretório nacional pedido formal de afastamento de Vaccari da tesouraria petista.
O argumento: essa tem que ser uma decisão pessoal do tesoureiro. De acordo com advogados consultados pela cúpula do PT, a saída de Vaccari poderia parecer "uma confissão de culpa" e não o ajudaria no processo.
Falcão contava em demover a Mensagem mas, caso contrário, o pedido teria que ir à votação interna na sexta-feira pelos dirigentes do PT. Segundo a temperatura sentida pela cúpula do partido, o pedido seria rejeitado.