Reunião

Adams quer detalhar para técnicos do TCU prestação de contas do governo

Ministro-chefe da AGU adiantou que a intenção é "dialogar", "ouvir as ponderações" e tirar eventuais dúvidas sobre as respostas elaboradas pelo governo

Da ABr
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Publicado em 05/08/2015 às 17:26
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Ministro-chefe da AGU adiantou que a intenção é "dialogar", "ouvir as ponderações" e tirar eventuais dúvidas sobre as respostas elaboradas pelo governo - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, se reunirá nos próximos dias com a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), a fim de detalhar as explicações do governo aos questionamentos do órgão sobre a prestação de contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

Nesta quarta-feira (5), ele se encontrou com os ministros Aroldo Cedraz e Augusto Nardes, respectivamente presidente do tribunal e relator da matéria, para acertar os detalhes do encontro. Segundo ele, o cronograma de reuniões com as equipes técnicas ainda está sendo acertado.

Adams adiantou que a intenção é "dialogar", "ouvir as ponderações" e tirar eventuais dúvidas sobre as respostas elaboradas pelo governo. "É um diálogo técnico necessário nesse processo. Acho que ele será muito importante."

De acordo com o ministro, os argumentos encaminhados em um documento com mais de mil páginas "são muito bons".

"Evidente que é um processo complexo. Toda análise técnica admite várias leituras e interpretações. O importante é fazer um debate sério, responsável e transparente, que, em última análise, reproduza uma melhoria da realidade institucional do país. É isso que queremos construir", avaliou.

O tribunal ainda não tem data marcada para apreciar novamente o processo, mas Augusto Nardes já propôs urgência na tramitação da matéria.

Em junho, após apontar indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei Orçamentária Anual, o TCU concedeu prazo para que o governo esclarecesse 13 pontos da prestação de contas do ano passado.

Entre os questionamentos, o atraso de repasses para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil referentes a despesas com programas como o Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial, o que, de acordo com o tribunal, configuraria operação de crédito.

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