Crise

Em vídeo, Dilma e Lula admitem crise e prometem crescimento

Os vídeos começaram a ser levados ao na noite deste sábado (22) em inserções do partido na televisão

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Publicado em 22/08/2015 às 21:50
Wilson Dias/Agência Brasil
Os vídeos começaram a ser levados ao na noite deste sábado (22) em inserções do partido na televisão - FOTO: Wilson Dias/Agência Brasil
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SÃO PAULO ­- A presidente Dilma Rousseff e o antecessor Luiz Inácio Lula da Silva usaram a propaganda eleitoral do PT para reconhecer a gravidade da crise econômica e prometer que o país vai voltar a crescer.

Os vídeos de 30 segundos são levados ao ar desde a noite deste sábado (22) em inserções do partido na televisão.

Dilma afirma que "muita coisa precisa melhorar" e depois defende as medidas de seu governo como meio de reaquecer a economia.

"Tem muito brasileiro sofrendo, mas juntos vamos sair dessa. Estamos em um ano de travessia. E essa travessia vai levar o Brasil a um lugar melhor. Estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo o nosso potencial", diz ela.

O vídeo protagonizado por Lula tem o teor idêntico ­- "situação não está fácil" e o Brasil vai superar "mais essa" crise.

Ao pintar um cenário otimista para o futuro, Lula cita diretamente os problemas econômicos responsáveis por parte da alta impopularidade da sucessora e afilhada política no presente -apenas 8% da população aprovam seu governo, segundo o Datafolha.

"Vamos controlar a inflação, gerar empregos e derrotar o pessimismo. Pode ter certeza, o Brasil vai voltar a crescer", disse o ex-presidente.

Nesta semana, os números do IBGE mostraram a deterioração da situação do emprego e a economia patinando em uma inflação alta.

Na quinta, a Pesquisa Mensal de Emprego mostrou que taxa média de desemprego de 7,5%, inédita no mês de julho desde de 2009, ano em que o país enfrentou uma recessão. Em julho de 2014, o desemprego foi de apenas 4,9%.

Na sexta, a prévia da inflação oficial desacelerou em agosto: o IPCA-15 ficou em 0,43% neste mês. A prévia caiu em relação a julho (0,59%), mas o acumulado em 12 meses foi a 9,57%.

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