Ataque

Oposição vai lançar movimento pró-impeachment de Dilma

A iniciativa começou a tomar corpo em reunião, da qual participaram PSDB, DEM, PPS, PSC e SD

Da Folhapress
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Publicado em 03/09/2015 às 15:25
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
A iniciativa começou a tomar corpo em reunião, da qual participaram PSDB, DEM, PPS, PSC e SD - FOTO: Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Os partidos de oposição da Câmara unificaram os discursos e decidiram implantar um movimento pró-impeachment a partir da semana que vem. A ideia é lançar campanhas nas redes sociais e contar com o apoio da sociedade para pressionar os demais deputados a aderirem à causa.

Não é um pedido formal de impeachment -os líderes avaliam que esse momento ainda não chegou. Contudo, acreditam que o ambiente político é o ideal para apostar em pressão social.

A iniciativa começou a tomar corpo em reunião na manhã desta quinta-feira (4), da qual participaram PSDB, DEM, PPS, PSC e SD.

Em encontros anteriores, a possibilidade de formar uma frente parlamentar pró-impeachment chegou a ser cogitada. Contudo, com a intenção de não expor os participantes, já que a frente teria integrantes e até presidente, eles optaram pelo movimento.

Um deputado à frente do movimento afirmou que, embora os líderes desse movimento sejam conhecidos, a oposição espera outros apoios que podem, por uma questão partidária, "precisar de anonimato".

O processo de impeachment é em boa parte dependente do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que em junho rompeu publicamente com o governo Dilma.

Na terça-feira (1º), Cunha teve um encontro com a presidente por cerca de uma hora. A avaliação geral é de que ele saiu satisfeito e amenizou os ânimos no restante da semana. Apesar disso, a oposição não acredita ter "perdido o Cunha", nas palavras de um deles.

Um acordo prévio, que ainda não tem data para ser colocado em prática, prevê que, quando apresentado o pedido de impeachment, Cunha não o acate, para não tomar para si todo o ônus político da decisão. A oposição, então, recorreria ao plenário, que precisaria avalizar ou rejeitar a saída da presidente.

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