O Movimento Brasil levou para a Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira (7) miniaturas do Pixuleko, apelido dado ao boneco inflável do ex-presidente Lula. Em pouco tempo, todos os 600 bonequinhos foram vendidos por R$ 10 cada um. Além das miniaturas, os manifestantes levaram também bonecos gigantes infláveis da presidente Dilma e do ex-presidente Lula.
Leia Também
O boneco gigante inflável do ex-presidente já havia sido usado nas últimas manifestações de rua contra o governo, em agosto. A boneca da presidente Dilma foi confeccionada com o nariz gigante, em referências às "mentiras" que os manifestantes acusam Dilma de falar.
Em determinado momento, os bonecos murcharam por causa de furos, que foram costurados no local mesmo.
"É meu souvenir de 7 de Setembro", disse uma ciclista, que comprou um boneco miniatura de Lula. Ela não quis ter seu nome divulgado.
A miniatura tem cerca de 30 centímetros e é inflável como o boneco gigante, que ficou famoso após sua primeira aparição nas manifestações contra o governo Dilma Rousseff no mês passado.
"Foi a primeira vez que confeccionamos os minipixulekos. Sucesso total. O PT conseguiu unir todo mundo contra ele", afirmou a médica Helen Arruda, integrante do Movimento Brasil.
O médio Manoel Augusto Soares, 70, que também participa do Movimento disse que o grupo está vendendo ainda camisetas com a imagem do rosto do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba (PR). Cada camiseta custa R$ 30.
Há também camisetas com a imagem do boneco de Lula. Até as 10h, o Movimento havia vendido 100 unidades, por R$ 30 cada uma.
O dinheiro arrecadado com a venda dos souvenirs financia a manutenção dos bonecos gigantes e as viagens dos manifestantes.
BARREIRA - Soares reclamou de uma barreira feita com placas de metal que isola uma das vias do Eixo Monumental, onde está montado o palanque das autoridades que acompanham o desfile cívico.
"Ela (Dilma) colocou esse muro com medo que fôssemos lá vaiar. É o muro da vergonha, nunca houve isso", disse Soares.
As placas de metal têm sido colocadas desde 2013 nos desfiles de 7 de Setembro na capital federal, depois das manifestações de junho daquele ano. Nesta segunda-feira, a área isolada é um pouco maior do que a de 2014.