O PMDB deve apresentar até cinco nomes à presidente Dilma Rousseff para a reforma ministerial, sendo dois da Câmara, outros dois do Senado e um outro de consenso entre as bancadas das duas Casas.
Leia Também
- Dilma ainda não apresentou plano de reforma ministerial, reclamam aliados
- Dilma recebe lideranças do PCdoB antes de anunciar reforma ministerial
- PMDB ainda não foi chamado a discutir reforma ministerial
- Dilma nega que irá fazer reforma ministerial após saída de Cid Gomes
- Reunião ministerial sobre Ucrânia em Paris
As pastas mais cobiçadas pelo partido são Saúde, Educação e o ministério que resultará da possível união entre portos e Secretaria da Aviação Civil, alguns dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios. O assunto foi a pauta da reunião da bancada peemedebista da Câmara nesta terça (22). Publicamente, os participantes afirmaram que ainda estavam decidindo se aceitariam indicar nomes. Nos bastidores, contudo, já é certo que ambas as bancadas discutirão seus indicados e os levarão à presidente até a próxima semana.
Os debates ocorrem um dia após o vice-presidente, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se negarem a discutir com a presidente Dilma a reforma ministerial.
A negativa foi vista com preocupação pelo governo, que interpretou como um sinal de distanciamento do partido, num momento em que há pressões dentro da própria legenda para um desembarque do governo. Em novembro, a sigla deve decidir, em congresso, se sai ou não da base aliada.