REFORMA MINISTERIAL

Governo reduzirá remuneração de ministros em 10% e cortará 3 mil comissionados

De acordo com a presidente, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 02/10/2015 às 12:48
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De acordo com a presidente, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20% - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Ao anunciar na manha desta sexta-feira,(2), a reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff informou também, na abertura de seu discurso, que está sendo criada uma comissão permanente de reforma do Estado. Ela relacionou diversas medidas que farão parte da reforma administrativa com o objetivo de enxugar a máquina de governo e reduzir gastos. Entre os itens estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados.

De acordo com a presidente, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%. Uma central de automóveis para centralizar o atendimento aos ministérios será criada e haverá metas de gastos com água e energia, além de limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas.

Além da extinção de ministérios, deixarão de existir 30 secretarias das pastas que continuarão com suas atividades. Além disso, serão revistos contratos de aluguel, de tecnologia da informação e segurança. Por fim, Dilma reafirmou que será revisto o uso do patrimônio da União para dar mais eficiência aos imóveis. "A União não pode continuar a ser uma grande imobiliária", declarou.

Para uma plateia que tinha a presença de quase todos os atuais e novos ministros, Dilma disse que a reforma vai ajudar o governo a efetivas medidas já tomadas e as que estão e andamento para o reequilíbrio fiscal. "Vai ajudar também no controle da inflação e consolidar o equilíbrio macroeconômico", afirmou, ressaltando que a economia é hoje mais sólida e resiliente. Segundo ela, as medidas vão permitir um novo ciclo de expansão profundo e duradouro. A presidente ressaltou que as dificuldades vividas pelo País são passageiras e conjunturais, não estruturais.

Veja os nomes dos titulares:

Casa Civil - Jaques Wagner

Educação - Aloízio Mercadante

Trabalho e Previdência - Miguel Rossetto 

Saúde - Marcelo de Castro

Defesa - Aldo Rebelo

Secretaria de Governo - Ricardo Berzoini

Comunicações - André Figueiredo

Ciência e Tecnologia - Celso Pansera 

Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos - Nilma Lima

Secretaria Nacional de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci

Secretaria de Igualdade Racial - Ronaldo Barros

Secretaria de Direitos Humanos - Rogério Sottilli

Portos - Hélder Barbalho

 

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