Mudanças

Em discurso, Mercadante diz que irá rever programas educacionais

Durante a cerimônia, Mercadante afirmou que um dos desafios de sua gestão será colocar 700 mil crianças entre 4 e 5 anos nas escolas

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 07/10/2015 às 19:50
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Durante a cerimônia, Mercadante afirmou que um dos desafios de sua gestão será colocar 700 mil crianças entre 4 e 5 anos nas escolas - FOTO: Foto: José Cruz/ Agência Brasil
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Em seu primeiro discurso após reassumir o Ministério da Educação, Aloizio Mercadante reconheceu nesta quarta-feira (7) que alguns programas comandados pela pasta não têm a eficiência desejada, como o Pacto pela Educação e o Mais Educação, e ressaltou que irá revê-los.

Durante a cerimônia, Mercadante afirmou que um dos desafios de sua gestão será colocar 700 mil crianças entre 4 e 5 anos nas escolas. Ele ressaltou que está designando uma equipe que fará um mutirão permanente a partir de amanhã para que as parcerias com prefeituras sejam efetivadas. "Vamos, desde agora, fazer o mutirão do MEC para tratar essa agenda", disse. 

"A bússola da minha gestão será o PNE entre 2014 e 2024, que estabelece 20 metas audaciosas", frisou ele. De acordo com Mercadante, a educação é a marca deste mandato, em referência ao slogan Pátria Educadora lançado pela presidente Dilma Rousseff logo depois de sua posse, e que a sociedade civil estabeleceu a democracia, reduziu as desigualdades sociais e permitiu que o Brasil saísse do mapa da fome. Segundo ele, esta foi a primeira vez em que o trabalhador foi sócio do processo de desenvolvimento econômico do País. 

Bem humorado, o ministro fez diversas brincadeiras durante seu discurso e, ainda nos cumprimentos, chegou a dizer que o quórum no auditório era maior que o do Congresso, ao se referir aos parlamentares presentes. "Já deu quórum, né? Está melhor que o plenário lá", afirmou. Hoje a sessão para apreciação de vetos presidenciais foi adiada por falta de um número mínimo de deputados.

 

Professores

Em meio a reivindicações por parte dos professores para aumento de salário, Mercadante afirmou que é preciso debater a responsabilidade da greve. "Não podemos ter greve de 3, 4 meses. Precisamos ter discussão permanente sobre isso para construir um caminho de responsabilidade, temos que respeitar, mas devemos enfrentar o debate", afirmou ele.

Esta é a segunda vez que a Pasta é comandada por Mercadante. Sua primeira passagem pela Educação foi entre 2012 e 2014. A posse de Mercadante faz parte da reforma administrativa anunciada na última sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff. Até assumir a Educação, ele era ministro chefe da Casa Civil.

Estavam presentes o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o ex-ministro da Educação José Henrique Paim e o secretário executivo da Pasta, Luiz Claudio Costa.

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