O ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Salles de Alencar deixou a prisão nesta sexta-feira (16) após uma decisão favorável do STF (Supremo Tribunal Federal).
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Alencar saiu do Complexo Médico Penal, em Pinhais (região metropolitana de Curitiba), por volta das 17h. Ele estava num carro e não falou com a imprensa.
O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht estava detido desde junho deste ano, acusado de participar de um esquema de corrupção na Petrobras.
Uma conversa dele com o ex-presidente Lula foi captada durante as investigações da Operação Lava Jato. Alencar acompanhou o político petista em viagens ao exterior, durante seu mandato, e foi apontado pela PF como responsável por transações internacionais suspeitas.
O ministro Teori Zavascki, responsável pela decisão do STF, entendeu que não ficou comprovado que Alexandrino poderia interferir nas investigações, o que justificava a manutenção da prisão preventiva até aqui.
Apesar da soltura, Alencar não poderá deixar o país nem manter contato com outros investigados e deverá comparecer mensalmente à Justiça.
Outros quatro executivos da Odebrecht -incluindo o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht- continuam detidos preventivamente em Curitiba, sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.