Mesmo com a proibição de um ato conjunto de 2001 das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado para qualquer construção no gramado em frente ao Congresso Nacional, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) autorizou o acampamento de um grupo de manifestantes que pede o impeachment de Dilma Rousseff.
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"É vedada a edificação de construções móveis, colocação de tapumes, arquibancadas, palanques, tendas ou similares", na área que compreende o gramado em frente ao Congresso, destaca o Ato Conjunto nº 1, de 2001.
Nove barracas estão montadas na grama, na parte em frente a Câmara, desde a tarde de quarta-feira (21). A instalação do grupo, que integra o Movimento Brasil Livre, foi acompanhada por parlamentares da oposição.
Em resposta à reportagem, Cunha disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "autorizou [o acampamento], como autorizaria qualquer outro movimento que não esteja sob riscos de segurança, nem coloque em risco as pessoas que circulam pelo local, respeitem o patrimônio público, as normas de trânsito e não tenham natureza hostil".
Além de apoiar o impeachment de Dilma, o Movimento Brasil Livre também chancela, como os deputados da oposição, o novo pedido de impeachment do ex-petista Hélio Bicudo e do advogado Miguel Reale Jr., protocolado nesta quarta (21) na Câmara.
Suspeito de esconder contas na Suíça e acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente Eduardo Cunha abriu mais uma vez seu gabinete para uma espécie de cerimônia em que recebeu os deputados da oposição, a filha de Hélio Bicudo e os líderes do MBL.