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Zelotes: auditor da Receita presta depoimento na Polícia Federal, no Recife

Os policiais estão realizando ações nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Pernambuco e São Paulo e no Distrito Federal

Da ABr
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Publicado em 25/02/2016 às 13:30
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Policiais federais - FOTO: Foto da Agência Brasil
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A 6ª fase da Operação Zelotes da Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de condução coercitiva, no Recife, de um auditor fiscal da Receita Federal, que está prestando depoimento neste momento na superintendência do órgão, na capital pernambucana. Na residência do auditor, os policiais cumpriram também um mandado de busca e apreensão.

Desde cedo, a PF está com seus agentes nas ruas para cumprir 20 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada à delegacia para prestar depoimento e, em seguida, é liberada, e 18 de busca e apreensão, além de duas oitivas autorizadas judicialmente no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.

Os policiais estão realizando ações nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Pernambuco e São Paulo e no Distrito Federal. A Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.

Um dos alvos desta etapa é o grupo Gerdau, suspeito de ter atuado no Carf para evitar o pagamento de débitos que chegam a R$ 1,5 bilhão.

A empresa siderúrgica investigada tem operações industriais em 14 países e celebrou contratos com escritórios de advocacia e de consultoria, os quais, por meio de seus sócios, "agiram de maneira ilícita, manipulando o andamento, a distribuição e as decisões do Carf, visando a obter provimento de seus recursos e cancelamento da cobrança de tributos em seus processos".

 

Nota da Gerdau

Em nota, a Gerdau confirmou que a Polícia Federal está, hoje pela manhã, em suas dependências e esclareceu que "não tem mais informações até o momento”, mas que está colaborando integralmente com as investigações.

A empresa ressalta que, “com base em seus preceitos éticos, a Gerdau não concedeu qualquer autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais, repelindo veementemente qualquer atitude que possa ter ocorrido com esse fim”. 

Finaliza a nota, reiterando “que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados”.

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