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Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula

De acordo com ele, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandados de segurança questionando o decreto de nomeação da presidente

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 24/03/2016 às 18:40
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De acordo com ele, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandados de segurança questionando o decreto de nomeação da presidente - FOTO: Foto: José Cruz Agência Brasil
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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse esperar que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chefia da Casa Civil.

"Em relação à decisão do ministro Gilmar Mendes, interpusemos um agravo regimental para que o plenário da Suprema Corte reveja a decisão, como nos parece que deve ser revista", afirmou Cardozo, em vídeo divulgado pela assessoria da AGU. Ele apontou ainda no vídeo que a "prova invocada" por Mendes para suspender a posse, que é o áudio obtido por investigadores na qual a presidente Dilma Rousseff conversa com Lula, é "viciada" e "não leva a nenhuma conclusão, uma vez que não se submeteu a qualquer tipo de investigação ou contraditório". Segundo Cardozo, a liminar deve ser revista porque não houve desvio de poder na nomeação de Lula para a Casa Civil.

Na noite desta quarta-feira (23) a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou manifestações ao STF pedindo para que Mendes volte atrás na decisão que suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe Casa Civil. O ministro-chefe da AGU pede também que os processos que estão sob a relatoria de Mendes sejam extintos. 

De acordo com ele, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandados de segurança questionando o decreto de nomeação da presidente. O caso ainda será levado a plenário, onde os ministros do tribunal deverão tomar uma decisão definitiva de maneira colegiada.

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