LAVA JATO

Gim Argello fica em silêncio durante depoimento à Polícia Federal

Segundo os procuradores da Lava Jato, a prisão do ex-senador foi autorizada após terem sido recolhidas provas de que ele recebeu R$ 5 milhões em propina

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Publicado em 25/04/2016 às 18:08
Foto: Pedro França/ Agência Senado
Segundo os procuradores da Lava Jato, a prisão do ex-senador foi autorizada após terem sido recolhidas provas de que ele recebeu R$ 5 milhões em propina - FOTO: Foto: Pedro França/ Agência Senado
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O ex-senador Gim Argello ficou em silêncio nesta segunda-feira (25) no depoimento na Polícia Federal (PF) em Curitiba. Argello foi preso no dia 12 de abril, em Brasília, na 28ª fase da Operação Lava Jato. Foi a primeira tentativa da polícia de ouvir o ex-parlamentar.

Na 28ª fase, a Lava Jato investiga se o ex-senador Gim Argello recebeu propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras.

Segundo os procuradores da Lava Jato, a prisão do ex-senador foi autorizada após terem sido recolhidas provas de que ele recebeu R$ 5 milhões em propina da empreiteira UTC Engenharia, conforme depoimento do dirigente da empresa, Ricardo Pessoa, em delação premiada.

Argello teria orientado o empreiteiro a destinar o dinheiro na forma de doações eleitorais aos diretórios nacionais de quatro partidos indicados por ele: DEM (R$ 1,7 milhão), PR (R$ 1 milhão), PMN (R$1,15 milhão) e PRTB (R$1,15 milhão). Em 2014, as siglas integravam uma coligação com o PTB, partido pelo qual o ex-senador tentava a reeleição.

A defesa de Argello argumenta que a prisão é injustificada e está baseada apenas em denúncias não confirmadas.


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