A rede social Twitter foi palco nesta segunda-feira (25) para mais um capítulo do caso de cuspe, desta vez protagonizado pelo ator José de Abreu. Em uma postagem na rede social, a deputada Maria do Rosário (PT) tentou defender a ação do colega Jean Wyllys (PSOL) - que cuspiu no deputado Jair Bolsonaro (PSC) - e do ator José Abreu - que reagiu ofensas em um restaurante com uma cuspida.
Leia Também
Julgam Jean e Zé de Abreu por uma reação imediata. Quem reage a agressão Ñ planeja como agir, quem agride sim. Respeite e serás respeitado.
— Maria do Rosario (@_mariadorosario) April 24, 2016
No entanto, a parlamentar foi repreendida pelo jornalista Marcelo Tas, que desaprovou o comentário.
Que argumento infeliz para justificar agressão. Você era ministra de Direitos Humanos mesmo? Difícil de acreditar https://t.co/V6yOoYWIcC
— Marcelo Tas (@MarceloTas) April 24, 2016
Em resposta, a deputada preferiu não entrar em conflito. “Quando for possível sempre oferecermos a outra face, viveremos num estado de perfeição, no qual não mais agressões existirão. Chegará o dia”.
Quando for possível sempre oferecermos a outra face, viveremos num estado de perfeição, no qual não mais agressões existirão. Chegará o dia.
— Maria do Rosario (@_mariadorosario) April 24, 2016
Após as trocas de farpas entre jornalista e deputada, foi a vez do próprio José Abreu entornar o caldo e questionar Tas sobre qual seria sua postura se estivesse em seu lugar.
Queria ver você no meu lugar o que faria… @MarceloTas
— Jose de Abreu (@zehdeabreu) April 24, 2016
Marcelo Tas respondeu ironicamente "Preocupada em levar na cara um argumento de intelequituau do PT", juntamente com uma imagem dele vestido de mulher.
Preocupada em levar na cara um argumento de intelequituau do PT #NãoVaiTerCuspe pic.twitter.com/fvGcoyRcl7
— Marcelo Tas (@MarceloTas) April 25, 2016
ENTENDA O CASO
Declaradamente petista, José de Abreu foi reconhecido e provocado por um casal que frequentava o mesmo restaurante que ele, ao que respondeu com uma cusparada no rosto de cada um. A confusão começou quando o cliente se dirigiu ao ator e disse: "Vota no PT e vem comer no japonês!". Abreu se levantou da sua mesa e, com um tom de voz alterado, discutiu com o homem, o chamando de "coxinha". Ele ainda começou a cantar o hino nacional para tentar abafar os protestos do adversário e chegou a pedir que um funcionário do restaurante chamasse a polícia, pois estava sendo incomodado.
