Sob pressão da oposição e sem citar diretamente a operação Lava Jato, o presidente em exercício Michel Temer enfatizou que o seu governo não vai impedir investigações. Em discurso na abertura de reunião de líderes, Temer disse que "por mais que digam que há um esquema" para impedir apurações de esquemas corruptos, o governo vai incentivá-las. "Não queremos isso, não (barrar as investigações). Ninguém quer", afirmou Temer.
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O presidente citou artigo da Constituição Nacional que trata do princípio da moralidade para mostrar compromisso com as investigações. Ele disse que não dá para "silenciar" em relação às afirmações de que o governo quer impedir as investigações.
Temer afirmou que, à frente da Presidência, quer cumprir a missão de ajudar a tirar o País da crise. Mas ponderou que isso não ocorrerá em "12 dias, dois meses, três meses". "Vamos levar tempo". O presidente afirmou que considerará a sua missão cumprida se conseguir entregar, em 2018, um País com eleições tranquilas. Por isso, insistiu na tese da necessidade de "pacificação nacional". "Precisamos pacificar o Pais. Não podemos ficar nessa situação", afirmou.
Temer disse que não se pode permitir a "guerra" entre os brasileiros. "Isso é inadmissível", afirmou. O presidente em exercício afirmou que os olhos do governo estão voltados para as camadas mais pobres. "Traremos o crescimento ao País", disse.