DELAÇÃO PREMIADA

Delação de Pedro Corrêa cita negociações com o PMDB, segundo revista

A reportagem cita uma reunião, no período da campanha de 2006, que contou com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, além de Calheiros e Jucá

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Publicado em 27/05/2016 às 15:00
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A reportagem cita uma reunião, no período da campanha de 2006, que contou com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, além de Calheiros e Jucá - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O ex-deputado federal por Pernambuco e ex-líder do Partido Progressista (PP) Pedro Corrêa detalha em sua delação premiada esquemas de corrupção que envolvem os governos militares, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e o até então governo Dilma Rousseff. De acordo com os 72 anexos de seus depoimentos para fechar acordo de delação, divulgados pela revista Veja, Corrêa cita reuniões com parlamentares do PMDB para negociar a partilha das propinas do esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com a revista, até 2004 o PP se recusava a votar com o governo. O que acabou mudando após a indicação, feita pelo partido, de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da empresa estatal. Com a indicação, além do PP, o PMDB também teria pasado a preitear parte da propina.

Pedro Corrêa já foi condenado no Mensalão e também na Operação Lava Jato. Aida segundo a publicação, Corrêa teria se encontrado com o presidente do Senado Renan Calheiros, com o deputado cearense Aníbal Gomes, o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá e o o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha.

A reportagem cita uma reunião, no período da campanha de 2006, que contou com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área Internacional, Nestor Cerveró, além dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jarder Barbalho, do então deputado Henrique Eduardo Alves, hoje ministro do Turismo, e do lobista Jorge Luz.

A revista descreve ainda que os peemedebistas pediram US$ 18 milhões em propinas para apoiar a manutenção de Costa e Cerveró nas diretorias da Petrobras e teriam recebido US$ 6 milhões.

A deleção ainda não foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo.

Os citados no esquema de propinas negaram o recebimento do dinheiro.

 

 

 

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