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Ministro da Saúde continua a defender criação de novos planos

Em entrevista à Rádio Jornal, Ricardo Barros afirmou que o objetivo é agilizar o atendimento do SUS para quem realmente precisa

JC Online
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Publicado em 02/08/2016 às 10:02
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Em entrevista à Rádio Jornal, Ricardo Barros afirmou que o objetivo é agilizar o atendimento do SUS para quem realmente precisa - FOTO: Foto: ABr
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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, continua a defender a criação de novos planos de saúde para desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS). Em entrevista à Rádio Jornal, o ministro destacou que, "quanto mais pessoas pagarem planos, mais recursos estão na saúde dos brasileiros."

Segundo Ricardo Barros, está sendo estudado se a exigência mínima da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para planos de internação, considerada muito alta por ele, pode ser reduzida para que planos mais acessíveis possam ser comercializados. 

"A ideia dos planos é que eles possam abrigar uma parte do atendimento para que a gente possa ter mais agilidade no atendimento daqueles que dependem exclusivamente do SUS", explicou.

HEMOBRÁS 

Ao ser questionado sobre a situação da Hemobrás, o ministro afirmou que o Conselho se reúne nesta terça-feira (2), no Estado, para tomar as deliberações importantes sobre o andamento da empresa. No momento, apenas a parte administrativa está funcionando.

"Estamos retirando da Hemobras a delegação para a exclusividade na manipulação de sangue e traremos de volta para o Ministério. Nosso objetivo é concluir o processo de tecnologia e espero que possamos consolidar isso em dois anos", afirmou.

MAIS MÉDICOS

O ministro também afirmou que os primeiros contratos do  Programa Mais Médicos, válidos por três anos, estão acabando. Mas, os médicos podem renovar por mais três anos. No caso dos cubanos, alguns estão sendo chamados de volta, mas outros poderão permanecer no Brasil.

"Há uma reposição de dois mil médicos no programa, sendo 550 cubanos, 305 intercambistas brasileiros, 502 formados no Brasil e mais 650 cubanos chegam até o fim de agosto. Há sim uma rotatividade por conta do vencimento dos três primeiros anos do contratos, mas todos estão sendo repostos", disse.

Confira a entrevista completa no site da Rádio Jornal.

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