CÂMARA

Centrão tenta se fortalecer para disputa em 2017

O coletivo rejeita a unificação da base aliada na Casa defendida pelo governo

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Publicado em 06/08/2016 às 8:59
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O coletivo rejeita a unificação da base aliada na Casa defendida pelo governo - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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Após ser derrotado pela antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB) na eleição para o comando da Câmara e respaldar o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Centrão - grupo de 12 partidos liderado por PP, PSD e PTB - trabalha hoje para conquistar a presidência da Casa em 2017.

"A campanha da eleição (de 2017) para presidente da Casa já começou. Precisamos estar juntos para influenciar na composição da Mesa e das comissões", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, integrante do Centrão.

O coletivo rejeita a unificação da base aliada na Casa defendida pelo governo. "Estamos mostrando que o Centrão está junto, está unido aqui na Casa", afirma o líder do PP na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), uma das principais lideranças do grupo. Segundo ele, o grupo seguirá unido nas decisões e disputas da Casa. "Nossa aliança continua forte", ressaltou o líder do PSD, Rogério Rosso (DF). "Nosso grupo nunca enfraqueceu, ao contrário do que dizem", diz o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

O grupo, no entanto, vem sofrendo defecções em sua composição. A mais importante veio do PR. Com uma bancada de 40 deputados, a sigla retirou apoio no segundo turno da disputa pelo comando da Câmara ao candidato do Centrão, Rogério Rosso, e votou em Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Há uns partidos e deputados querendo entrar", relativiza Paulinho. Oficialmente, porém, minimizam ações de adversários.

"Em breve, estaremos todos no mesmo barco", acrescentou o líder do DEM, o deputado Pauderney Avelino (AM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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