Após assumir de forma efetiva a Presidência da República, Michel Temer teve como primeiro ato de seu governo assinar cartas credenciais dos embaixadores brasileiros na China, Marcos Caramuru, e nos Estados Unidos, Sergio Amaral.
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Para serem oficializados nos cargos, os dois diplomatas deverão entregar as cartas às autoridades daqueles países, como forma de se apresentarem como indicados do governo brasileiro para ocupar o posto de embaixadores. É no momento da entrega dessas credenciais que eles assumem as funções.
De acordo com o Planalto, Temer recebeu nessa quarta-feira (31) felicitações de “líderes globais” pela posse efetiva no cargo de presidente do Brasil. Os primeiros países a se manifestar foram Estados Unidos, Argentina e Peru. Temer foi felicitado também pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.
Na mensagem enviada pelo chefe do Departamento de Estado norte-americano, John Kerry, os Estados Unidos disseram estar confiantes em manter o forte relacionamento bilateral que existe entre os dois países que representam “as maiores democracias e economias do hemisfério”.
Kerry reiterou a parceria entre Brasil e Estados Unidos no sentido de resolver questões de “mútuo interesse e desafios globais mais urgentes do século 21” e classificou como “essencial” a cooperação entre os dois países.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que o Brasil é um "país irmão" da Argentina e que o governo de seu país tem interesse em avançar com as agendas bilaterais, regionais e multilaterais.
Logo após tomar posse no cargo, Temer também recebeu uma ligação do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski. Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse ter a expectativa de que o Brasil, sob a liderança de Temer, continue a “estreita parceria” quer tem com a entidade.
G-20
Temer encontra-se, neste momento, a caminho da China, em sua primeira viagem oficial no cargo, para participar da reunião de cúpula do G20 e de encontros bilaterais com empresários e chefes de Estado.
Na China, além das reuniões do G-20, Temer pretende se reunir com investidores e participar do encerramento de um seminário previsto para 2 de setembro, em Xangai, envolvendo empresários brasileiros e investidores chineses.
Nas reuniões com investidores estrangeiros – e nos encontros bilaterais que deverá ter com os líderes da China (Xi Jinping), da Espanha (Mariano Rajoy) e da Itália (Matteo Renzi), além do príncipe da Arábia Saudida (Mohammed Bin Nayef –, Temer pretende sinalizar que o Brasil está retomando sua atividade econômica e, assim, transmitir a ideia de que o país é seguro para receber investimentos.