Sob gritos de "Vai para Curitiba" e "Fica Haddad", o prefeito de São Paulo votou por volta das 9h15 na zona sul da capital, tendo ao lado sua esposa, Gabriel Chalita e Eduardo Suplicy. Ao entrar no colégio, o prefeito ainda ouviu: "seu partido acabou com o Brasil".
Fernando Haddad (PT) minimizou os protestos das três pessoas que gritavam palavras de ordem contra ele: "Vai saber o que está por trás disso. Às vezes existem pessoas com inclinação não democrática, mais pró-fascista".
Na saída do colégio, Haddad se disse confiante de um segundo turno contra Doria."A expectativa é que a gente possa debater dois projetos para a cidade. Um projeto mais privatista, que vê a cidade como campo de negócios, e o projeto de cidade como espaço para pessoas. É isso que está em jogo e vamos ter a oportunidade de confrontar esses dois projetos no segundo turno", afirmou.
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O petista afirmou também que os eleitores ainda não assimilaram o que foi feito pela sua gestão. "Tem muita coisa que não foi apresentada no primeiro turno em função da exiguidade do tempo. Nós vamos ter cinco minutos no segundo turno, o dobro do tempo que tive no primeiro. Nós vamos poder apresentar as outras realizações do governo. E, aí, nós vamos surpreender. É um contra um com tempo igual. No primeiro turno, eu tinha 20% do tempo e 80% do tempo era falando mal da gestão. Agora, vai ser meio a meio e vamos crescer muito. Pode anotar o que estou falando."
Haddad seguiu com Chalita para Higienópolis, onde acompanha a votação dele.