PROPOSTA

Reforma da Previdência deve ser enviada ao Congresso em outubro

Após uma série de adiamentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo pretende enviar ainda em outubro a reforma para o Congresso

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Publicado em 06/10/2016 às 12:37
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Após uma série de adiamentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo pretende enviar ainda em outubro a reforma para o Congresso - FOTO: Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
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Após uma série de adiamentos, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (6), que o governo pretende enviar ainda em outubro a reforma da Previdência para o Congresso. "Deve chegar no Congresso ainda antes de nós termos concluído a votação da PEC 241 (Teto dos gastos) na Câmara. Presumivelmente agora em outubro", disse.

Após sucessivos adiamentos, o ministro disse que não gostaria de "fixar uma data", porque o presidente Michel Temer ainda quer discutir a proposta com as centrais sindicais, as confederações de empregadores e os líderes da base aliada. "Política tem o seu tempo", afirmou.

As declarações do ministro foram dadas após participar de uma homenagem a Ulysses Guimarães, na Câmara de Deputados. Um dos fundadores do PMDB, o político completaria 100 anos nesta quinta-feira.

Citando o ex-presidente do partido, Padilha disse que o governo atual precisa de "coragem" para colocar em curso as reformas necessárias, como a da Previdência e o ajuste fiscal representado pela PEC que estabelece um teto para os gastos públicos.

"Tem algumas palavras que definem bem Ulysses, político tem que ter coragem. Hoje, quem faz política no Brasil tem que ter coragem de enfrentar o desafio que aí está. Precisa ter coragem para assumirmos o controle das contas públicas, ou elas ficarem incontroláveis para sempre.", disse.

PEC do Teto

O ministro se mostrou confiante de que os deputados irão aprovar a PEC do Teto na próxima semana. Segundo ele, a campanha publicitária que o governo lançou na TV e a atuação de convencimento dos parlamentares vai garantir uma votação expressiva. "Nós não podemos correr o risco, nós temos que ter responsabilidade máxima com o dinheiro do cidadão, não tem dinheiro público, quem paga a conta sempre é o cidadão", afirmou

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