CÃMARA DOS DEPUTADOS

Centrão busca retomar espaço entre aliados

Enfraquecido após a eleição de Rodrigo Maia para a presidência da Câmara e a cassação de Cunha, o Centrão, aliança de 13 partidos liderada por PP, PSD e PTB, reage para retomar espaço na base aliada do governo Temer

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Publicado em 13/10/2016 às 8:44
Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados
Enfraquecido após a eleição de Rodrigo Maia para a presidência da Câmara e a cassação de Cunha, o Centrão, aliança de 13 partidos liderada por PP, PSD e PTB, reage para retomar espaço na base aliada do governo Temer - FOTO: Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados
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Enfraquecido após a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Centrão - aliança de 13 partidos liderada por PP, PSD e PTB - reage para retomar espaço na base aliada do governo Michel Temer.

O bloco trouxe de volta partidos que tinham se afastado, escolheu uma liderança e se aproximou mais do PMDB, legenda do presidente. Reestruturado, pretende eleger o próximo presidente da Câmara. 

O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), por exemplo, assumiu a liderança informal do Centrão, ocupando o espaço deixado por Cunha. O petebista é hoje o principal nome do bloco para disputar a eleição à presidência da Câmara, em fevereiro de 2017. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), também tenta viabilizar seu nome.

Reorganização do Centrão

Na reorganização, o Centrão trouxe o PR de volta. O partido havia se afastado do bloco na última eleição para o comando da Câmara, em julho, quando apoiou Maia no segundo turno. Também tem tentado ficar mais próximo do PMDB. O líder da sigla, deputado Baleia Rossi (SP), é convidado para todas as reuniões do grupo. O parlamentar rejeita, no entanto, a tese de aliança formal para evitar problemas com partidos da antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB), que disputam espaço com o Centrão.

O bloco também procura se afastar da imagem de Cunha. Para isso, busca atrair o apoio de partidos da atual oposição - PT, PCdoB e PDT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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