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STF aceita denúncia de peculato e Renan Calheiros vira réu

A investigação contra Renan começou em 2007, mas a denúncia só foi oferecida pela PGR em 2013

JC Online e Estadão Conteúdo
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Publicado em 01/12/2016 às 17:59
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A investigação contra Renan começou em 2007, mas a denúncia só foi oferecida pela PGR em 2013 - FOTO: Foto: Fotos Públicas
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A maior parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deu voto favorável à denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tarde desta quinta-feira (1º). Ele está sendo acusado de peculato. Com a decisão do plenário, Calheiros se torna réu pela primeira vez.

>>> Em nota, Renan diz ter recebido decisão do STF com tranquilidade

No caso, que tramita desde 2007, Renan é acusado de receber propina da construtora Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficiariam a empreiteira. Em troca, teve despesas pessoais da jornalista Monica Veloso, com quem mantinha relacionamento extraconjugal, pagas pela empresa.

Renan apresentou ao Conselho de Ética do Senado recibos de venda de gados em Alagoas para comprovar um ganho de R$ 1,9 milhão, mas os documentos são considerados notas frias pelos investigadores e, por conta disso, Renan foi denunciado ao Supremo. Na época, o peemedebista renunciou à presidência do Senado em uma manobra para não perder o mandato.

PGR

A investigação começou em 2007, mas a denúncia só foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013. O caso estava sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, mas passou para as mãos do ministro Luiz Edson Fachin em junho de 2015. 

No último ano, imbróglios envolvendo mudança de advogados de Renan e um aditamento feito pela PGR atrasaram ainda mais a liberação do caso para julgamento. 

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