Adélio Bispo de Oliveira, agressor confesso do deputado federal e candidato à Presidência Jair Bolsonaro, deixou o prédio da Polícia Federal de Juiz de Fora pouco depois das 21h30 desta sexta-feira (7). Ele foi interrogado por aproximadamente uma hora e meia, para esclarecer se realmente agiu sozinho contra o parlamentar ou se teve a ajuda de alguma outra pessoa.
O criminoso saiu na parte traseira de uma viatura. Vestia roupa laranja e estava com a cabeça raspada, conforme procedimento padrão no sistema prisional local. Segundo o advogado de defesa Zanone Oliveira Júnior, ele só será transferido para um presídio federal de segurança máxima, neste sábado (8).
Leia Também
- Acusado de ataque a Bolsonaro vai para presídio federal
- PF teria alertado equipe de Bolsonaro sobre dificuldade de segurança
- 'A gente nunca agiu de violência com ninguém', diz filho de Bolsonaro em vídeo
- Agressor de Bolsonaro é ouvido pela Justiça Federal
- Ministro condena radicalização e atentado contra Bolsonaro
- Esfaqueador de Bolsonaro pode pegar até 20 anos de prisão
O Departamento Penitenciário Federal (Depen) informou, em nota, que pretende transferir Adélio Bispo de Oliveira para a penitenciária federal de Campo Grande. O processo, no entanto, ainda depende da Polícia Federal e da Justiça Federal.
Advogados de defesa
Além de Zanone, o agressor está sendo assistido por outros três advogados, todos do mesmo escritório. Eles não quiseram revelar quem os contratou, apenas disseram que uma igreja evangélica de Montes Claros, onde mora a família de Adelio, está custeando os gastos.
Mais uma vez os advogados reiteraram que vão pedir um exame de sanidade mental em seu cliente, que já ele teria feito uso de remédios psiquiátricos controlados. Dependendo dos resultados, Adelio poderia ser considerado inimputável ou semi-imputável.