CRÍTICA

'Legalização das milícias é próximo passo', diz Haddad sobre liberação de armas

O ex-candidato do PT ainda disse que a liberação de armas fará com que a segurança pública seja privatizada

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 15/01/2019 às 12:26
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
O ex-candidato do PT ainda disse que a liberação de armas fará com que a segurança pública seja privatizada - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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O ex-candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, usou as redes sociais, nesta terça-feira (15), para criticar o decreto que flexibiliza a posse armas no Brasil, poucas horas antes do presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinar o documento.

Pelo Twitter, Haddad disse que a liberação de armas fará com que a segurança pública seja privatizada. "A liberação de armas nos remete à pré-modernidade e nos conduzirá à privatização desse serviço público", disse o ex-presidenciável.

O petista também afirmou que após a liberação da posse de armas, "a legalização das milícias é o próximo passo", lembrando que Bolsonaro apresentou um Projeto de Lei sobre o tema enquanto foi deputado federal.

Flexibilização

Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que flexibiliza o acesso à posse de armas no Brasil. A mudança nas regras do Estatuto do Desarmamento foi uma das principais promessas de campanha do presidente da República. O documento deve ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

“Como o povo soberanamente decidiu, para lhes resguardar o direito à legítima defesa, vou agora, como presidente, usar esta arma”, afirmou Bolsonaro. “Estou restaurando o que o povo quis em 2005”, acrescentou, mencionando o referendo realizado há 14 anos.

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