O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou na manhã desta sexta-feira (18) que tem negado e remetido ao 'lixo' pedidos com o do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para declarar ilegais as provas coletadas durante na investigação sobre as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
"O Supremo não pode variar, dando um no cravo, outro na ferradura. Processo não tem capa, tem conteúdo. Tenho negado seguimento a reclamações assim, remetendo ao lixo", afirmou Marco Aurélio. Ele ainda afirmou que não se trata de antecipação da decisão."É só coerência com o que, até aqui, fiz", falou Mello.
Decisão na volta do recesso
Marco Aurélio disse também que assinará a decisão no primeiro dia após a volta do recesso do STF, em 1º de fevereiro. "Já na sexta-feira, pela manhã, assinarei a decisão – sexta, dia 1º de fevereiro”, afirmou o ministro.
A declaração foi feita ao G1 um dia após o vice-presidente do STF, o ministro Luiz Fux, decidir que caberá a Marco Aurélio, relator do caso da Corte, analisar o pedido do filho do presidente Jair Bolsonaro.
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