Indiretas

Daniela Mercury e Bolsonaro trocam farpas via rede social

Tudo começou por conta de uma música lançada por Daniela e Caetano Veloso em fevereiro deste ano

JC Online
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Publicado em 05/03/2019 às 19:07
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Tudo começou por conta de uma música lançada por Daniela e Caetano Veloso em fevereiro deste ano - FOTO: Fotos: AFP
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Ao longo desta terça-feira (5) de carnaval uma troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro e a cantora de baiana Daniela Mercury chamou a atenção dos internautas. Tudo começou por conta de uma música lançada por Daniela e Caetano Veloso em fevereiro deste ano, entendida como uma crítica ao Governo. Nela, a dupla diz que "Está proibido o Carnaval".

O post de Bolsonaro

Em seu Twitter, por volta das 13h de hoje, o presidente afirmou: “Dois “famosos” acusam o Governo Jair Bolsonaro de querer acabar com o Carnaval. A verdade é outra: esse tipo de “artista” não mais se locupletará da Lei Rouanet". Anexado ao twitte estava o vídeo de uma marchinha em que um cantor, de identidade não divulgada, rebate as críticas feitas em “Proibido o Carnaval”.

A música

Em "Proibido Carnaval", canção lançada por Caetado e Daniela no dia 5 de fevereiro, os cantores dizem que "Está proibido o carnaval/Nesse país tropical", além de fazer referências à "resistência". Com mais de 3 milhões de visualizações no Youtube, o vídeo recebeu diversas manifestações e 158 milhões de likes e 659 milhões de deslikes.

A resposta de Daniela

Em resposta, Daniela divulgou uma longa carta. “Sr. Presidente, sinto muito que não tenha compreendido a canção ‘Proibido o Carnaval’, que defende a liberdade de expressão e é claramente contra a censura”, afirmou ela em texto divulgado pela assessoria de imprensa a publicado nas redes sociais. Sobre a referência à lei de incentivo à cultura, Daniela comentou: “Percebo que há uma distorção muito grave sobre a Lei Rouanet. Parece que ela ainda não foi compreendida. “Por isso, me coloco à disposição para explicar como funciona o passo a passo dessa lei. E aproveito para tranquilizá-lo. Usei muito pouco de verba pública de impostos da Lei Rouanet em cada projeto que tive aprovado”, esclareceu.

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