Homenagem

PSOL lança site em homenagem a Marielle um ano após assassinato

O site conta com a linha do tempo da vereadora e depoimentos de pessoas que conviveram com a parlamentar

Da editoria de Política
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Publicado em 14/03/2019 às 9:05
Foto: Reprodução/PSOL
O site conta com a linha do tempo da vereadora e depoimentos de pessoas que conviveram com a parlamentar - FOTO: Foto: Reprodução/PSOL
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Exatamente à meia noite desta quinta-feira (14), o PSOL lançou a plataforma #FlorescerPorMarielle, que conta conteúdos exclusivos e homenagens a vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018 junto ao seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro.

 

 

Ao abrir a plataforma, o internauta encontra o perfil da vereadora, suas ações a serviço da população, os atos em que participava, depoimentos que pessoas próximas, além da seção 'downloads', onde se encontrará disponíveis adesivos, cartazes e a placa que leva o nome de Marielle.

Na parte do site que diz 'Não Serei Interrompida', é encontrado depoimentos das mulheres que são chamadas de 'sementes de Marielle', ou seja, aquelas que receberam conviveram no dia a dia com a parlamentar, principalmente em seu tempo político. 

Investigação continua

Antes de ser afastado, o delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, afirmou na última terça-feira (12) que haverá uma segunda etapa de investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Nesta fase, serão investigados possíveis mandantes do crime e o paradeiro do carro utilizado no dia do assassinato.

De acordo com Lages, nesta segunda etapa será investigada ainda a motivação do atirador, uma vez que os policiais identificaram que Ronnie Lessa, policial militar reformado detido hoje, nutria ódio contra pessoas de esquerda e havia pesquisado informações de Marielle e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), entre outros.

"O perfil dele [Ronnie Lessa] revela uma obsessão por determinadas personalidades que militam à esquerda política”, disse Lages. “Você percebe ódio e desejo de morte. Você percebe o comportamento de alguém capaz de resolver uma diferença do modo como foi o caso Marielle."

Segundo o delegado, as apurações não se encerram nas prisões do sargento reformado Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, realizadas nas primeiras horas desta terça-feira.

"O caso ainda está em aberto. Estamos entregando a primeira fase, e a segunda ainda está em andamento", disse o delegado, que lembrou que hoje foram cumpridos também 34 mandados de busca e apreensão referentes ao caso. 

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