Manifestações

Haddad minimiza ausência Ciro e Marina em ato das centrais sindicais

Manifestantes foram às ruas em todo o país neste 1º de Maio para protestar contra a reforma da Previdência, o movimento é organizado pelas frentes sindicais

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Publicado em 01/05/2019 às 15:15
Wilson Dias / Agência Brasil
Manifestantes foram às ruas em todo o país neste 1º de Maio para protestar contra a reforma da Previdência, o movimento é organizado pelas frentes sindicais - FOTO: Wilson Dias / Agência Brasil
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O ex-candidato do PT à Presidência da República Fernando Haddad minimizou a ausência de Marina Silva e Ciro Gomes, líderes importante da esquerda nacional, em evento das centrais sindicais, nesta quarta-feira, 1, em São Paulo.

"Mas o Lupi (Carlos Lupi, presidente do PDT) está aqui, as centrais estão aqui todas. Nem todos os presidenciáveis estão aqui. Marina não está, Ciro não está", disse a jornalistas. Haddad foi confrontando se a ausência de nomes como Ciro no ato seria algo importante, mas desconversou: "Não posso comentar uma coisa dessa. Eu estou aqui", disse Haddad. Mais cedo, Guilherme Boulos (PSOL) chegou a defender que Ciro deveria ter participado.

Manifestantes foram às ruas em todo o País neste 1º de Maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Protestos pelo país

Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso e Pernambuco.

Apesar da forte pressão contra Bolsonaro, Haddad negou que a pauta do movimento seja um "Fora, Bolsonaro" e argumentou que processos de impeachment não podem ser usados desta forma. "Isso a gente tem de ter muito cuidado, porque a constituição estabelece que impeachment tem de ter crime de responsabilidade. Não pode ser palavra de ordem. Crime de responsabilidade é uma coisa e temos de ser estritamente fiéis à Constituição", defendeu. O petista argumentou ainda que a oposição é benéfica para o País e que isso faz parte do regime democrático.

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